A CULTURA DA MORTE

Herodes, o Grande (73 a.C. a 4 a.C.), foi rei da Judeia e ficou conhecido por ordenar a morte de crianças com menos de 2 anos, na tentativa de matar Jesus Cristo. Apesar disso, foi um rei de grandes feitos arquitetônicos: construiu mais de 22 templos, além de palácios e cidades. Você pode conhecer melhor sua história que foi escavada e descoberta com afinco pelo arqueólogo Ehud Netzer que, inclusive, faleceu no local das escavações.

Hoje, se ouvíssemos tal decreto de qualquer governante, certamente nos levantaríamos contra o genocida.

No entanto, o que poucos percebem é que a ordem da matança não parte mais de órgãos públicos e governamentais, e sim de palcos, empresas e redes de entretenimento.

Eis a sacada do genocida principal: disfarçar a morte de lazer.

Dessa forma, como há mais de dois mil anos, a Cultura da Morte continua avançando e fazendo seus adeptos…

Seus defensores não assinam papeis e decretos, mas produzem jogos, filmes, séries, datas comemorativas e fantasias para dessensibilizar crianças e adolescentes a respeito da vida humana.

Nas esferas adultas e da infância vemos a crescente relativização e enfraquecimento da vida humana, disfarçados de ideias sobre “direitos”, além de projetos científicos eugenistas para produção da vida sem maiores dificuldades.

Nas esferas infanto juvenis, o crescente modismo de filmes, desenhos, jogos, brincadeiras e desafios que colocam a vida num fio para o fim.

Nenhum século passou ileso da cultura da morte, mas suas estratégias mudaram, tornando sua entrada e permanência mais eficaz.

Herodes precisou de soldados dispostos a darem cabo a seu plano.

Hoje, são as próprias vítimas que caminham em direção à execução de sua própria mortificação da alma, movidos pela ilusão do prazer e lazer, e seu ideário de execução só precisa de pais inocentes, permissivos, acríticos, que acreditem que tudo é moda, só uma brincadeira ou fase, e o jargão já internalizado pela morte: “NÃO TEM NADA A VER”.

cultura digital que oportuniza diversos espaços de vivências para a prática de realidades desejadas (RD), construções de identidades fragmentadas, voláteis, que podem ser e realizar o que desejarem, potencializa simuladores reais para execução de desejos mórbidos.

Resultado disso? Uma sociedade cada vez mais fria, egoísta, hedonista, distante do sofrimento humano, na qual empatia, compaixão, confiança são virtudes de luxo em poucos sobreviventes e guardiões e defensores da infância e família.

Diferentemente da antiguidade, onde políticos e sistemas cometiam atrocidades, hoje, os novos modismos de entretenimento que veiculam e sustentam a cultura da morte denunciam PAIS E FAMÍLIAS negligentes, permissivos, dormentesanestesiados pelos discursos e narrativas da morte prazerosa, já envolvidos pelos laços sutis e cada vez mais cegos, que entregam seus filhos à morte todos os dias frente a dispositivos eletrônicos!

A cultura da morte invade de formas multifacetadas a mente humana e deseja impor uma nova ordem social a partir da desconstrução da cultura cristã.

Ela objetiva a modificação de princípios e conceitos bíblicos e humanos sobre a vida, família e infância, sendo hoje patrocinada por grandes empresas mundiais e fundações internacionais, que buscam avidamente impor suas agendas para legalização da morte em diversos contextos.

O cenário parece assustador, e de fato é, pois décadas de avanço dessa cultura de morte se expressam nas estatísticas mundiais crescente no número de quadros de adoecimento mental de crianças, adolescentes e adultos, além do crescente número de obituários expressos nas estatísticas de suicídio ou fenômenos trágicos como vimos em Suzano/SP e Saudades/SC.

Mas eu creio! eu posso ver com esperança uma nova geração de pais, educadores, profissionais, líderes, voluntários que se levantam em defesa de crianças e adolescentes, em defesa da vida!!

Levantemos Atalaias, Levantemos Guardiões.

Levantemos porque a VIDA pede ajuda.

É tempo de guerra. Que nossas armas sejam a voz e o boicote aos entretenimentos doentios e macabros, e o incentivo a brincadeiras, festas, jogos de vida, alegria e amor.

Cassiana Modolo Tardivo

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